O consumo indiscriminado de medicamentos como ibuprofeno e diclofenaco representa grave ameaça à função renal, conforme alerta do urologista Giuseppe Figliuolo, da Sociedade Brasileira de Urologia. Esses fármacos, quando utilizados sem prescrição, podem reduzir drasticamente a circulação sanguínea nos rins, elevando o risco de complicações agudas.
Grupos vulneráveis
Indivíduos com disfunções renais pré-existentes, portadores de diabetes, hipertensos e pacientes da terceira idade apresentam maior susceptibilidade. O emprego continuado dessas substâncias pode desencadear lesões permanentes, evoluindo para quadros que exigem terapias de substituição renal.
Riscos renais do uso prolongado de anti-inflamatórios
Medicações amplamente utilizadas como diclofenaco e ibuprofeno podem desencadear sérias complicações renais quando empregadas sem supervisão médica. O alerta parte do renomado uro-oncologista Giuseppe Figliuolo, destacando a importância do uso racional desses fármacos.
Perigos da autoprescrição
“É comum as pessoas automedicarem-se para alívio sintomático”, observa o especialista. Figliuolo enfatiza que apenas a avaliação profissional pode determinar a posologia segura, evitando interações medicamentosas prejudiciais. Métodos não farmacológicos, como termoterapia, mostram-se alternativas viáveis para grupos de risco.
Sinais de alerta
Manifestações como edema, astenia e oligúria podem indicar comprometimento renal. Diante de sintomas persistentes, a consulta com especialista é imperativa. A educação sobre os riscos associados a esses fármacos configura medida preventiva essencial.
Recomendações finais
A avaliação periódica da função renal através de exames como creatinina sérica e taxa de filtração glomerular mostra-se indispensável para usuários crônicos. A conscientização sobre a nefrotoxicidade desses compostos constitui medida de saúde pública urgente.