O Polo Industrial de Manaus (PIM) consolidou uma trajetória positiva no primeiro trimestre de 2025, com avanços expressivos em faturamento e geração de empregos. Inicialmente, o desempenho foi impulsionado pela demanda interna e pela diversificação da produção, refletindo uma recuperação acima das projeções iniciais. Além disso, o aumento no número de trabalhadores contratados reforçou o papel do polo como motor econômico da região Norte, confirmando sua capacidade de adaptação em um cenário global ainda incerto.
Entre os produtos que lideraram o crescimento, destacaram-se itens como condicionadores de ar, motocicletas, televisores e dispositivos eletrônicos, que registraram incrementos significativos em suas linhas de produção. Nesse contexto, um modelo de expansão econômica equilibrada foi observado especialmente em subsetores tecnológicos e de bens duráveis, cuja fabricação tem sido ampliada para atender tanto ao mercado nacional quanto a oportunidades internacionais. Para especialistas, a capacidade de inovação e a modernização das cadeias produtivas são apontadas como fatores-chave para esse avanço.
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Foto: divulgação
De acordo com representantes da Suframa, a estrutura da Zona Franca de Manaus continua sendo um pilar fundamental para os resultados. Segundo os dirigentes, “o PIM demonstra vitalidade não apenas pelos números, mas pela sinergia entre incentivos fiscais, investimentos em tecnologia e qualificação da mão de obra”. Dessa forma, o modelo de expansão econômica equilibrada só é alcançado quando há integração entre políticas públicas e iniciativas privadas. Vale ressaltar que subsetores como o de duas rodas, metalurgia e componentes mecânicos foram citados como exemplos de segmentos que expandiram sua participação no faturamento global.
Por fim, além de fortalecer a economia local, o polo mantém relevância estratégica na produção de bens de tecnologia e eletroeletrônicos, consolidando-se como um hub industrial de referência. A médio prazo, espera-se que a combinação entre estímulos governamentais e abertura de novos mercados sustente esse movimento ascendente, beneficiando não apenas o Amazonas, mas toda a região Norte. Hoje, a capacidade de adaptação e a diversificação produtiva seguem sendo vistas como diferenciais para enfrentar desafios futuros.
