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Mutirão voluntário recolhe 2,5 toneladas de resíduos no Sítio Arqueológico Ponta das Lajes

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Nesse último sábado, 23 de novembro, uma ação voluntária liderada pelo Instituto Soka Amazônia e pelo Iphan-AM mobilizou cerca de 300 voluntários para um mutirão de limpeza no Sítio Arqueológico Ponta das Lajes. O esforço resultou na coleta de 2,5 toneladas de resíduos sólidos e promoveu uma importante mensagem de educação ambiental e patrimonial, em celebração ao Dia do Rio, comemorado neste domingo.

O Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, submerso na maior parte do ano, voltou a emergir em virtude da seca histórica que afeta o Rio Negro. O local é considerado sagrado pelos povos indígenas e apresenta gravuras rupestres e oficinas líticas, representando um valioso patrimônio histórico e cultural da Amazônia. Segundo Beatriz Calheiro, superintendente do Iphan, o mutirão reforça a necessidade de preservar o sítio para futuras gerações.“É um local sagrado para os povos indígenas e muito importante para a arqueologia do nosso estado. A ação de limpeza ajuda na conservação deste patrimônio para que as atuais e futuras gerações conheçam sua história”, destacou Beatriz.

Este é o segundo ano consecutivo em que o mutirão ocorre, como parte do Plano de Ações Integradas do Patrimônio Arqueológico do Amazonas, elaborado pelo Iphan com o apoio do Instituto Soka Amazônia e outras organizações. Em comparação ao ano anterior, quando 1 tonelada de resíduos foi recolhida, o volume deste ano mais que dobrou, ressaltando a relevância do trabalho de conscientização ambiental.

Jean Dinelli Leão, coordenador de educação ambiental do Instituto Soka Amazônia, comentou sobre o impacto positivo da ação:“Estamos felizes em ver o engajamento de voluntários de diferentes setores, mas desejamos que, no futuro, o volume de resíduos diminua. A atitude de cada pessoa faz a diferença, e esta é a mensagem que queremos reforçar com este evento.”

A iniciativa reuniu parceiros de 18 empresas, órgãos públicos como a Defesa Civil, Guarda Municipal e Polícia Militar, além de representantes da sociedade civil, como a Coordenação de Povos Indígenas de Manaus e Entornos (Copime) e o Grupo Suçuarana. O objetivo é reforçar a importância da proteção do meio ambiente e do patrimônio arqueológico, promovendo uma Amazônia mais sustentável.

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