O Governo do Amazonas, por meio da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), desenvolveu um suplemento chamado GuaCa, feito a partir de bioativos do guaraná e da casca do cacau, que pode ajudar a atenuar os sintomas da Doença de Parkinson. A pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico (Gerontec), conta com o apoio da Samsung da Amazônia e da Fundação Hemoam Sangue Nativo.
O GuaCa foi criado para reduzir o estresse oxidativo e a inflamação neuronal, fatores críticos no desenvolvimento da doença. A inovação utiliza nanotecnologia para aumentar a absorção dos compostos ativos, potencializando seus efeitos terapêuticos.
Segundo Euler Ribeiro, reitor da FUnATI, o projeto já gerou uma patente e publicações científicas internacionais, destacando sua relevância no campo da neurociência e nutrição funcional. Além disso, a iniciativa promove a economia circular ao aproveitar subprodutos agroindustriais da Amazônia.
Com os estudos pré-clínicos concluídos, a próxima etapa será a realização de testes clínicos em pacientes, visando validar a eficácia do suplemento. O objetivo é tornar o GuaCa uma alternativa acessível e sustentável no tratamento complementar do Parkinson.