A comitiva de diplomatas visitou os laboratórios, conversou com os pesquisadores e acompanhou o trabalho feito pelo Centro no âmbito da bioeconomia.
As pesquisas e serviços realizados pelos Núcleos Central Analítica, Tecnologia Vegetal e Materiais e Energia do CBA chamaram a atenção dos chefes de missões diplomáticas em Brasília, os quais representam o Camboja, Filipinas, Indonésia, Malásia, Myanmar, Singapura, Tailândia, Vietnã e o Timor-Leste.
Dentre os destaques, o grupo se mostrou bastante interessado no trabalho que o CBA faz a partir das análises e qualificações dos óleos amazônicos como o da andiroba, buriti, castanha e pau rosa, de onde se extrai o lilanol, importante fixador de perfumes.
A visita dos diplomatas a Manaus está inserida no contexto das iniciativas de política externa voltadas a promover um relacionamento mais próximo entre o Brasil e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), além de realçar a importância estratégica da região amazônica no cenário global. O objetivo principal é explorar o potencial de colaboração em pesquisa e desenvolvimento em áreas de interesse comum, bem como apresentar oportunidades de investimento, ampliação do comércio e inovação na região norte do Brasil.
Além da visita ao CBA, a comitiva também esteve na sede da Suframa onde teve a oportunidade de tirar dúvidas e receber esclarecimentos sobre detalhes da gestão, operacionalização e potencialidades da ZFM.
Para o diretor de Operações do CBA, Caio Perecin, o qual acompanhou a visita dos diplomatas, a iniciativa buscou estreitar relações com países que também estão somando esforços para alavancar a bioeconomia.
“Os países do sudeste asiático possuem algumas características semelhantes, como o clima, o que nos aproxima bastante, pois temos desafios parecidos para a bioeconomia. A nossa expectativa é de propor uma colaboração internacional, visando firmar parcerias com as empresas e instituições de pesquisa desses países”, afirmou Perecin.
A agenda dos embaixadores da ASEAN em Manaus segue até quarta-feira, dia 17 e inclui ainda visitas a outras instituições, além de reuniões com autoridades do Estado, com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre as iniciativas locais e potencializar as oportunidades de cooperação.
Com informações do CBA