Foi registrada uma queda de 30,6% no desmatamento da Amazônia e de 25,7% no Cerrado entre agosto de 2023 e julho de 2024, conforme anunciado pelo sistema Prodes do INPE. Essa redução expressiva, a maior em mais de 15 anos, foi observada em ambos os biomas e está associada a estratégias de controle ambiental mais rigorosas e parcerias para preservação da floresta.
A diminuição da área desmatada no Cerrado, a menor desde 2019, foi atribuída ao fortalecimento da cooperação entre o governo federal e os estados da região conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Esse pacto foi assinado no Palácio do Planalto, visando ações integradas contra o desmatamento e os incêndios.
Nas ações de combate à degradação ambiental, foram intensificadas autuações do Ibama, com um aumento de 98% nos autos de infração na Amazônia e 20% anuais no Cerrado. Medidas financeiras também foram reforçadas, com a reativação do Fundo Amazônia e promessas de doações que totalizam R$ 3,1 bilhões. Além disso, foi promovida a bioeconomia e implementado o Bolsa Verde para sustentar práticas agrícolas sustentáveis.
No âmbito territorial, aproximadamente 13 milhões de hectares foram designados para novas unidades de conservação, incluindo 810 mil hectares de terras indígenas. A governança ambiental foi retomada, e planos de controle de desmatamento para os biomas, paralisados em anos anteriores, voltaram a ser executados.
Com o apoio dessas políticas, espera-se alcançar a meta de desmatamento zero até 2030, promovendo a preservação e sustentabilidade nos biomas brasileiros por meio de fiscalização, governança e desenvolvimento sustentável.