Na manhã desta terça-feira (8/4), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) iniciou as provas discursivas do concurso para juiz substituto em quatro faculdades de Manaus. Durante o processo, o presidente da Corte, desembargador Jomar Fernandes, abriu pessoalmente os malotes com as avaliações na Faculdade Martha Falcão, acompanhado por membros da comissão organizadora.
Além disso, a Fundação Getulio Vargas (FGV) confirmou 2.500 inscrições válidas e aplicou as provas nos locais designados. Por fim, todos os candidatos realizaram os exames de forma tranquila, conforme relatado pela organização.
Segundo o desembargador, esta é a primeira seleção para a magistratura estadual em uma década. “Ser juiz no Amazonas é um desafio pelas dimensões territoriais, mas também uma realização profissional”, destacou Fernandes. As 26 vagas ofertadas incluem critérios de ampla concorrência, cotas para pessoas com deficiência, negros e indígenas, além de cadastro reserva. Na parte da tarde, os candidatos enfrentaram a prova prática de Sentença Cível, com portões abertos entre 14h30 e 15h30.
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Histórias inspiradoras marcaram o certame. Durante a prova, um profissional da FGV auxiliou Caelisson Lima, servidor público com deficiência visual. Além disso, ele ressaltou que a experiência foi fundamental para garantir sua participação no concurso. “Contribuir para o bem-estar do cidadão me motiva”, comentou. Já Juliane Melo, advogada autista, relatou emoção ao concorrer pela vaga reservada a PcDs. Candidatos de outros estados, como Maria Eduarda (BA) e Ângelo Nunes (RJ), vieram ao Amazonas em busca de uma nova fase profissional.
Os resultados preliminares serão publicados em breve, e recursos poderão ser solicitados online no site da FGV. A etapa final, com prova de Sentença Criminal, ocorrerá nesta quarta-feira (9/4), seguindo o horário local.