No último fim de semana, um grupo de 30 alunos do Clube do Futuro Cientista do Colégio Martha Falcão protagonizou uma jornada marcante em Presidente Figueiredo. Sob a orientação do biólogo Carlos Henrique Abreu e da diretora Nelly Falcão, os estudantes realizaram o plantio de 50 mudas de açaí, ampliando um projeto de reflorestamento iniciado em 2021. Além disso, análises detalhadas foram feitas nas árvores cultivadas anteriormente, com aplicação de adubos químicos e orgânicos. Essa iniciativa prática reforçou conceitos de botânica e sustentabilidade na Amazônia, integrando teoria e ação.
Durante a expedição, a diretora Nelly destacou a importância dos açaizais para as comunidades locais e enfatizou o potencial econômico da fruta. Paralelamente, os jovens observaram a pesca do pirarucu, um gigante amazônico, e aprenderam técnicas de manejo sustentável. Dessa forma, a experiência conectou educação ambiental, geração de renda e preservação de espécies, consolidando um modelo de aprendizado multidisciplinar. Para encerrar o dia, o colégio ofereceu um lanche que simbolizou a união entre educação e natureza.
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Olhando para o futuro, o Clube do Futuro Cientista já traça metas ambiciosas. Até o final deste ano, o clube plantará 500 mudas de árvores em Manaus como parte de um projeto de arborização urbana para combater ilhas de calor. Essa ação surge diretamente da Conferência Infanto-Juvenil Socioambiental que o colégio realizou no mês passado, priorizando a sustentabilidade na Amazônia como eixo central.
Por fim, a expedição demonstrou como a ciência cidadã pode transformar realidades. Ao unir jovens, educadores e comunidades, o projeto não só fortalece a consciência ecológica, mas também cria legados tangíveis. Com planejamento e engajamento, iniciativas como essa provam que a sustentabilidade na Amazônia é possível — e começa nas mãos das novas gerações.