Nesta quinta-feira (8), a fumaça branca subiu da Capela Sistina, anunciando ao mundo a eleição do Papa Leão XIV, o norte-americano Robert Francis Prevost, como novo líder da Igreja Católica. Após quatro votações, os 133 cardeais chegaram a um consenso, colocando fim ao conclave iniciado na quarta-feira (7). Com o anúncio, milhares de fiéis na Praça São Pedro celebraram sob o grito de Habemus Papam, enquanto o novo pontífice era apresentado da sacada da Basílica de São Pedro.
A eleição do Papa Leão XIV ocorreu em um processo marcado por agilidade, considerando que apenas dois dias foram necessários para definir o sucessor de Francisco, falecido em 21 de maio. Vale destacar que a escolha de um papa norte-americano é um marco histórico, refletindo a diversificação geográfica da Igreja. Enquanto isso, o Vaticano detalhou os próximos passos: o pontífice retornou à Capela Sistina para uma cerimônia de saudação, onde cardeais prestaram juramento de obediência e o Te Deum foi entoado em sua homenagem.
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Durante a cerimônia pós-eleição, trechos do Evangelho como “Tu és Pedro” foram lidos, seguidos por orações lideradas pelo protodiácono. Em seguida, os cardeais aproximaram-se do novo papa em ordem hierárquica, reforçando os laços de lealdade. Segundo tradição, o momento simboliza a unidade da Igreja sob a nova liderança, enquanto Leão XIV assume a missão de guiar 1,3 bilhão de católicos.
A escolha de Leão XIV ressalta continuidades e desafios. Enquanto seu nome homenageia papas reformistas do passado, sua origem norte-americana pode influenciar diálogos globais sobre temas como justiça social e ambientalismo. Com isso, o mundo acompanha os primeiros gestos de um pontificado que promete equilibrar tradição e modernidade.