O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) anunciou uma redução de 7,57% no desmatamento e 31,42% nos focos de calor entre março de 2024 e março de 2025. Segundo os dados, a área devastada caiu de 8.982 para 8.302 hectares, enquanto os alertas de desmatamento diminuíram 56,77%. Esse avanço, segundo o Ipaam, deve-se ao uso de tecnologias de monitoramento em tempo real e à cooperação entre órgãos ambientais.
Tecnologia e Colaboração como Aliadas
Gustavo Picanço, diretor-presidente do Ipaam, destacou o papel do Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP), que utiliza imagens de 180 satélites via plataforma Rede Mais para identificar alterações na vegetação. Além disso, Priscila Carvalho, coordenadora do CMAAP, explicou que nem todos os focos de calor indicam queimadas ilegais. Por exemplo, alguns resultam de práticas agrícolas autorizadas ou fenômenos naturais.
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Municípios Críticos e Penalidades
Lábrea, Novo Aripuanã e Apuí lideram o ranking de desmatamento, com 2.041, 1.767 e 973 hectares devastados. Já São Gabriel da Cachoeira registrou 12 focos de calor. O Ipaam alerta que desmatamento ilegal pode gerar multas de R$ 5 mil por hectare. Em casos de incêndios criminosos, o valor dobra. Queimadas não autorizadas em áreas agrícolas também enfrentam penalidades.
Denúncias e Engajamento Popular
Para denunciar crimes ambientais, a população pode usar o WhatsApp da Gerência de Fiscalização (Gefa) do Ipaam: (92) 98557-9454. Essa iniciativa reforça a importância do envolvimento social na preservação da Amazônia. Vale destacar que, em 2025, o combate ao desmatamento ganhou reforço com a integração de drones e inteligência artificial, o que acelerou a identificação de crimes. Além disso, campanhas educativas em comunidades rurais ajudaram a reduzir práticas ilegais. Portanto, a queda nos índices reflete não apenas ações governamentais, mas também a conscientização da população.
