O Amazonas registrou uma redução de dengue de 61% nos primeiros quatro meses de 2024, segundo boletim da FVS-RCP. Enquanto em 2023 foram 5.181 casos, este ano contabilizou 2.020 infecções. Além da expressiva diminuição, apenas um óbito foi registrado, em Jutaí. Essa redução consolida o sucesso das estratégias integradas de combate à doença no estado.
Ações estratégicas por trás da redução de dengue
A combinação de vigilância ativa, controle vetorial rigoroso e campanhas de vacinação explica a redução de dengue no Amazonas. Conforme a secretária Nayara Maksoud, a mobilização em unidades de saúde e a participação popular foram decisivas. “A sociedade abraçou a prevenção, eliminando criadouros do Aedes”, destacou. Vale ressaltar que a vacinação de adolescentes (10-14 anos) ajudou a reduzir casos graves.
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Focos residuais e grupos mais afetados
Embora a redução geral seja significativa, alguns municípios ainda demandam atenção especial: dentre eles, Manaus (437 casos), Atalaia do Norte (322) e Envira (272) lideram as taxas de incidência. Ao analisar os dados por faixa etária, observa-se que adultos entre 20-39 anos concentram 745 casos, representando o grupo mais afetado. Diante desse cenário, a FVS-RCP ressalta que manter a vigilância ativa nessas localidades e entre esses grupos populacionais é fundamental para consolidar a redução de dengue no Amazonas. Além disso, a instituição reforça a necessidade de intensificar as ações preventivas justamente nessas áreas críticas.
Como sustentar a redução de dengue
Segundo a diretora Tatyana Amorim, a prevenção semanal é a chave para manter a redução de dengue. Principalmente, o checklist de 10 minutos – que inclui vistoria em vasos, pneus e caixas d’água – deve se tornar uma rotina. “Além disso, essa conquista é fruto do trabalho coletivo, portanto cada cidadão é essencial para mantê-la”, enfatizou. Por fim, com a adoção contínua dessas medidas, o estado projeta uma queda ainda maior nos números de casos.