Proteção de Meninas Online: Curso alcança 2 mil educadores

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Em apenas um mês, o curso Escolas ON, Violências OFF: Educação para segurança online de meninas registrou 2 mil inscrições de profissionais da educação em todo o Brasil e em cinco países. Desenvolvido pela organização Serenas, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM) e a Embaixada do Reino Unido, a formação visa combater violências digitais. Além disso, o conteúdo gratuito inclui videoaulas e orientações para acolhimento de vítimas. “A escola é o principal local onde as vítimas buscam ajuda”, reforça Amanda Sadalla, fundadora da Serenas, destacando a urgência da proteção de meninas online.

Proteção de Meninas Online: Curso Alcança 2 Mil Educadores

Segundo relatos de participantes, a formação já está transformando salas de aula. Por exemplo, uma professora do Sudeste afirmou que o curso ampliou sua compreensão sobre o “impacto da violência de gênero”. Por outro lado, uma educadora do Centro-Oeste ressaltou que a iniciativa “abriu sua visão” sobre desafios enfrentados por meninas. Ao mesmo tempo, gestores do Norte e Sul concordaram que a escola deve ser um espaço seguro para combater violências facilitadas pela tecnologia. “A educação é uma ferramenta de conscientização”, declarou uma gestora da Região Sul, reforçando a proteção de meninas online.

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Impacto na Segurança Digital das Meninas

Para Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, a capacitação de educadores é “um caminho efetivo” para mudanças concretas. “Precisamos preparar profissionais que atuam na formação das novas gerações”, afirmou. Em contrapartida, João Brant, da SECOM, destacou que garantir espaços digitais seguros é essencial para a liberdade das meninas. Dessa forma, a iniciativa também recebeu apoio internacional: Mariana Cartaxo, da Embaixada Britânica, enfatizou que o curso promove “uma internet mais inclusiva”.

Apoio de Governo e Parcerias Globais

Com carga horária de 20 horas, o curso oferece videoaulas curtas, textos e propostas para aplicação em escolas. Desde seu lançamento, em 13 de março, mais de 2 mil educadores já se inscreveram. “A formação não só ensina, mas inspira ações reais”, concluiu uma professora do Nordeste. Assim, a iniciativa consolida-se como um marco na proteção de meninas online e na construção de ambientes escolares seguros.