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Prevenção e Cuidados com a Síndrome Mão-Pé-Boca em Crianças

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A Síndrome Mão-Pé-Boca é uma infecção viral altamente contagiosa, causada pelo vírus Coxsackie, que afeta predominantemente crianças menores de cinco anos, embora também possa acometer adultos. A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) reforça a necessidade de cuidados preventivos e tratamento adequado, dado o rápido poder de disseminação dessa doença, que causa lesões na boca, além de erupções nas mãos e pés.

Embora geralmente não seja grave, a Síndrome Mão-Pé-Boca se espalha com facilidade, transmitindo-se tanto por contato direto quanto indireto, através das fezes e secreções respiratórias, como saliva e muco nasal. A secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, destaca a importância de os pais ficarem atentos aos sinais da doença, que requer atendimento médico imediato.

Sintomas

De acordo com o pediatra Thiago Paiva, do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) Dr. Edson Melo, os sintomas mais comuns incluem febre, erupções vermelhas e vesículas nas mãos, pés e nádegas, além de úlceras na mucosa oral. As lesões podem evoluir para bolhas, que se espalham pelo corpo.

Os sintomas começam a aparecer entre três e seis dias após a infecção. A febre pode chegar a 39 graus, acompanhada de aftas na boca e lesões visíveis nas mãos e pés. A dor nas lesões pode ser intensa, o que dificulta a alimentação, especialmente em crianças pequenas, e pode resultar em desidratação, uma condição que, em casos graves, pode exigir hospitalização.

Mesmo após a recuperação, o vírus pode continuar sendo transmitido por fezes durante um período de até oito semanas. A maior possibilidade de contágio ocorre na primeira semana após o início dos sintomas.

Tratamento

Atualmente, não há cura específica ou vacina para a Síndrome Mão-Pé-Boca. O tratamento se concentra no controle dos sintomas. Em casos suspeitos, os pais devem procurar assistência médica nas unidades de saúde, como o CAIC ou UBS, onde pediatras estão preparados para fornecer o apoio necessário.

O tratamento envolve o uso de analgésicos e antitérmicos para controlar a febre e a dor. Antialérgicos podem ser prescritos para aliviar a irritação causada pelas lesões. Além disso, o paciente deve manter repouso, consumir líquidos adequados e ter uma alimentação balanceada para favorecer a recuperação.

Os cuidados de higiene, como a lavagem frequente das mãos e evitar o contato próximo com outras pessoas, são essenciais para prevenir a propagação do vírus, especialmente durante o período de recuperação.

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