Nomeação de Menezes à Sepror divide opiniões no Amazonas
A possível nomeação do Coronel Menezes para a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) preocupa o setor rural do Amazonas. Além disso, o governador Wilson Lima atendeu a um pedido da deputada Débora Menezes, filha do coronel, para indicá-lo ao cargo. No entanto, a motivação política por trás da decisão, que visa garantir votos em 2026, ameaça os avanços conquistados na agricultura familiar e na pecuária do estado. Enquanto alguns celebram a mudança, outros temem retrocessos.
Coronel Menezes: um nome polêmico
O Coronel Menezes já protagonizou escândalos durante sua passagem pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Além disso, sua postura autocrática e a autointitulação de “amigo pessoal” de Jair Bolsonaro reforçam a imagem de alguém que age acima da lei. Para o setor rural do Amazonas, sua nomeação representa um risco. Por exemplo, suas decisões podem ignorar as necessidades reais dos produtores.
Impactos negativos para o setor primário
O que o Coronel Menezes poderia fazer pelo setor rural do Amazonas? Na prática, muito pouco. Durante sua gestão na SUFRAMA, ele enfrentou polêmicas e demonstrou falta de diálogo. Enquanto poucos se beneficiariam com sua nomeação, a maioria dos agricultores e pecuaristas seria prejudicada. Além disso, a falta de transparência e a centralização de decisões em seu gabinete preocupam quem depende do setor primário.
Preocupação de associações e cooperativas
Representantes de associações, cooperativas e federações estão apreensivos. Afinal, o diálogo é essencial para o desenvolvimento do setor rural do Amazonas. No entanto, Menezes tende a impor suas próprias visões, em vez de ouvir as demandas dos produtores. Como resultado, essa postura representa um retrocesso em um momento em que o setor busca mais apoio e integração com o governo.
Alerta ao governador Wilson Lima
Ao governador Wilson Lima, fica o alerta: a nomeação do Coronel Menezes pode colocar em risco os avanços conquistados nos últimos anos. Portanto, o setor rural do Amazonas não pode ser refém de interesses políticos. Por outro lado, a decisão de nomear Menezes pode prejudicar não apenas o setor primário, mas também a imagem de um governo que até então vinha se destacando por suas ações em prol do campo.
Fonte: Ecos Do Norte