Um estudo recente da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) revelou que o impacto da automação no emprego poderá eliminar 28,8% das profissões atuais em Portugal. A pesquisa, que analisou 3,2 milhões de trabalhadores do setor privado, identificou 120 ocupações particularmente vulneráveis à revolução tecnológica. “Estamos perante uma transformação sem precedentes no mercado de trabalho”, afirmou o coordenador do estudo.
Diferenças Regionais na Automação de Empregos
O mercado de trabalho apresenta um cenário distinto do resto do país, com 32,8% das profissões classificadas como “em ascensão”. Este destaque positivo contrasta fortemente com outras regiões, onde a proporção de carreiras ameaçadas pela automação é significativamente maior. Profissionais que atuam em áreas como consultoria estratégica, desenvolvimento de software avançado e pesquisa científica demonstram maior resiliência frente às transformações tecnológicas.
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Setores Mais e Menos Afetados pela Automação
Profissões baseadas em relações interpessoais e conhecimento especializado estão mais protegidas da automação de empregos. Por outro lado, atividades repetitivas ou pouco qualificadas enfrentam maiores riscos, segundo os dados de 2021 que cobrem 3,2 milhões de trabalhadores.
O Futuro do Mercado de Trabalho
O estudo sugere que a automação de empregos exigirá requalificação profissional. Embora algumas carreiras desapareçam, novas oportunidades surgirão em setores tecnológicos e criativos, especialmente nas áreas urbanas mais desenvolvidas. Portanto, o país precisa de estratégias regionais diferenciadas para garantir uma transição justa para todos os trabalhadores.