O Amazonas teve três propostas de políticas climáticas para a Amazônia selecionadas como prioritárias na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), encerrada em Brasília na sexta-feira (09/05). Entre 100 propostas aprovadas, as do estado destacaram-se nos eixos de Governança, Adaptação a Desastres e Justiça Climática, reforçando a necessidade de ações urgentes frente às mudanças climáticas. Além disso, duas das propostas foram elaboradas em conferências municipais, mostrando a participação ativa das comunidades locais.
A proposta mais bem colocada (5.13.2) defende que 5% do orçamento de União, Estados e Municípios seja destinado à Política Nacional do Meio Ambiente, com foco em fiscalização, restauração florestal e educação ambiental. Já a terceira colocada (2.3.1) prevê o fortalecimento de brigadas florestais comunitárias, enquanto a sexta (3.4.12) sugere taxar grandes fortunas para financiar projetos climáticos em áreas vulneráveis. “Essas ideias refletem os desafios reais da Amazônia”, afirmou o secretário Eduardo Taveira.
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A CNMA, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente, reuniu mais de 1.500 delegados de todo o país e priorizou políticas climáticas para a Amazônia e outras regiões. O evento contou com 900 etapas preparatórias, incluindo conferências municipais e livres, que debateram temas como mitigação, justiça climática e adaptação a desastres. Das 100 propostas nacionais, 10 foram eleitas como urgentes, sendo três do Amazonas.
Com o tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”, a conferência reforçou o papel da sociedade na construção de soluções ambientais. As propostas do Amazonas agora serão encaminhadas para análise e possível implementação, demonstrando como a voz da região pode influenciar políticas públicas de impacto nacional.
