O Amazonas registrou redução de 31,3% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados a vírus respiratórios entre janeiro e maio de 2025, comparado ao mesmo período de 2024, conforme dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP). Foram notificados 529 casos neste ano, contra 770 em 2024, enquanto os óbitos caíram 22,5% (31 em 2025 ante 40 no ano anterior). A redução de casos é atribuída a ações integradas de vigilância e assistência, incluindo testagem rápida, triagem de sintomáticos e programas como o Alta Oportuna, que desafoga unidades de saúde.
Entre os principais vírus identificados estão influenza A (52%), rinovírus (32,4%) e influenza B (13,9%). Pessoas acima de 60 anos representam 41% dos casos recentes, seguidas por adultos de 40 a 59 anos (21%) e menores de 1 ano (20%). De acordo com a secretária de Saúde, Nayara Maksoud, a rede estadual conta com 17 unidades especializadas, onde exames laboratoriais e tratamentos personalizados são priorizados. “A integração entre vigilância e assistência é fundamental para o controle”, destacou.
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Além disso, estratégias como o programa Alta Oportuna, que oferece kits de medicamentos para tratamento domiciliar de crianças, ajudaram a reduzir retornos hospitalares. A redução de casos também está ligada a medidas preventivas: vacinação contra Covid-19 e influenza, uso de máscaras por grupos de risco e higienização frequente. A diretora da FVS-RCP, Tatyana Amorim, reforça que a etiqueta respiratória e a proteção de lactantes são essenciais para evitar transmissões.
Apesar dos avanços, a SES-AM orienta que casos leves sejam atendidos em unidades básicas, enquanto emergências devem procurar hospitais. Com a manutenção das estratégias, o estado busca consolidar a tendência de queda, garantindo segurança principalmente a idosos e crianças, grupos mais vulneráveis.
