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Amazonas divulga informe epidemiológico de esporotricose

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O informe epidemiológico de esporotricose humana e animal foi divulgado pelo Grupo de Trabalho (GT) interinstitucional de monitoramento de esporotricose no Amazonas, nesta terça-feira (24/09). A infecção, causada por fungos do gênero Sporothrix, foi detalhada no documento, que está disponível no site da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES). Os dados de esporotricose humana e animal foram notificados à FVS-RCP e são atualizados mensalmente, sempre na última terça-feira do mês.

Em relação à esporotricose humana, 1.202 casos foram notificados no Amazonas de janeiro até o dia 24 de setembro, dos quais 857 foram confirmados e 173 permanecem em investigação. Não houve registro de óbitos relacionados à doença. A maioria dos casos confirmados foi de residentes em Manaus (820), além de Presidente Figueiredo (25), Barcelos (7), Urucurituba (4) e Careiro (1).

No que diz respeito à esporotricose animal, 2.426 casos foram notificados em Manaus no mesmo período, com 1.822 confirmações. Um total de 1.089 animais encontra-se em tratamento, enquanto 726 eutanásias e óbitos foram registrados. A maioria dos animais afetados é composta por gatos (97,6%), seguidos de cães (2,4%), e 65,6% dos casos envolveram animais machos.

O GT é composto, além da FVS-RCP, por várias instituições como a Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), a Fundação Hospitalar de Dermatologia Tropical e Venereologia “Alfredo da Matta” (Fuham), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus.

A esporotricose, que é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, ocorre naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, e pode afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos. A transmissão para humanos ocorre por meio do contato com espinhos, palha ou lascas de madeira contaminadas pelo fungo. Nos animais, a doença pode ser transmitida para humanos e outros animais por arranhões, mordidas ou lambidas, além do contato com secreções e lesões.

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