Em janeiro de 2025, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu início à Operação Maravalha, uma série de ações estratégicas com o objetivo de combater o desmatamento ilegal na Amazônia. A operação visa consolidar a queda nos índices de desmatamento obtidos durante os primeiros dois anos do governo Lula, reafirmando o compromisso do Brasil com a proteção ambiental e o enfrentamento de crimes ambientais.
A operação se estenderá por todo o ano de 2025 e abrangerá diversas áreas da Amazônia. O início das ações ocorre simultaneamente em três regiões críticas para a extração e o comércio ilegal de madeira: o distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO); o distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso (PA); e o município de Tailândia (PA).
Nessa etapa da operação, aproximadamente 110 empresas estão sendo fiscalizadas. Com um contingente de mais de 80 agentes, o Ibama conta também com cinco aeronaves e 29 viaturas para ampliar sua capacidade de fiscalização, especialmente em áreas de difícil acesso. O foco das ações está na fiscalização de polos madeireiros e na verificação da origem da madeira, com incursões em locais identificados com alertas recentes de desmatamento. O Ibama identificou grandes volumes de madeira nativa nessas regiões e adotou medidas rigorosas para interromper sua comercialização ilegal.
A operação também visa enfraquecer financeiramente as redes criminosas, realizando apreensões de gado criado ilegalmente, como parte do combate à grilagem de terras e ao desmatamento. A Operação Maravalha é uma das frentes de atuação do Ibama para coibir o desmatamento ilegal na Amazônia. Nos primeiros dias de operação, foram lavrados 23 autos de infração, aplicadas multas de R$ 4 milhões e apreendidos mais de 7 mil metros cúbicos de madeira ilegal.
Joel Araújo, Superintendente do Ibama no Amazonas, destaca que “a cadeia ilegal da madeira é o ponto de partida para o processo de degradação e desmatamento da Amazônia. Os alvos alcançados na Operação Maravalha refletem diretamente na região do Amazonas, especialmente no município de Lábrea, um dos mais impactados pela perda de floresta.”
Com essa ofensiva, o Ibama reforça suas ações de fiscalização, alinhadas à política de mudança do clima e ao combate a crimes ambientais no Brasil.
