Essa mudança da Samsung, ao adotar o Gemini no lugar do Bixby, realmente coloca o Google em uma posição de destaque na corrida dos assistentes de IA. Com uma base de usuários enorme e o poder de integração de seus produtos, o Gemini tem o potencial de crescer de forma exponencial, algo que outras IAs, como a Alexa ou Siri, ainda não conseguiram alcançar.
A distribuição é, sem dúvida, um dos maiores trunfos do Google. Diferente de assistentes como o ChatGPT, que precisa ser acessado por aplicativos ou plataformas específicas, o Gemini tem acesso direto a bilhões de pessoas por meio de dispositivos Samsung e os outros produtos Google, como o Gmail, YouTube e Google Docs. Isso cria uma vantagem imensa em termos de engajamento diário e coleta de dados, o que pode acelerar ainda mais o aprimoramento da IA.
Embora o ChatGPT tenha sido pioneiro em mostrar o que uma IA conversacional pode fazer, o poder de distribuição do Google com o Gemini pode ser um fator decisivo na popularização e evolução dos assistentes virtuais. No final, quem tiver o maior acesso ao público será capaz de aprender e melhorar a experiência mais rapidamente.
Com tantas opções surgindo (Claude, Grok, Copilot, entre outras), a competição nunca foi tão acirrada. Porém, o fato de o Gemini ser uma solução integrada, presente de forma quase invisível nos dispositivos do dia a dia, pode colocar o Google à frente por um bom tempo.