A corrida pela liderança na próxima geração tecnológica de chips tem gerado grande movimentação global, com diversas regiões e países acelerando investimentos para não ficarem para trás.
A Europa, por exemplo, anunciou recentemente um investimento de 133 milhões de euros para o desenvolvimento de uma unidade de circuitos integrados fotónicos (PIC) nos Países Baixos, com o apoio da União Europeia. Este projeto tem como objetivo consolidar a região como um polo de inovação nessas tecnologias, que são vistas como essenciais para o futuro devido à sua alta densidade computacional e baixo consumo energético.
Os chips fotónicos, que utilizam luz em vez de eletricidade para transmitir dados, oferecem uma forma mais eficiente e rápida de processar informações, características fundamentais para atender ao crescente mercado de cloud computing, big data, inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT). Este projeto faz parte da iniciativa Chips Joint Undertaking, que dispõe de 380 milhões de euros para o desenvolvimento de fábricas de chips fotónicos na UE.
Além disso, no Japão, foi anunciado que o governo destinará até 61,2 bilhões de euros até 2030 para apoiar a produção de semicondutores e indústrias relacionadas à IA. A Rapidus, empresa que se beneficiará deste apoio, produzirá, em parceria com a IBM e o instituto belga Imec, o novo chip Hokkaido a partir de 2027.
Na Coreia do Sul, um novo Semiconductor Special Act será criado para atrair investimentos e fortalecer a indústria local. Além disso, o país já havia lançado anteriormente um pacote de 26 bilhões de wons para a indústria de semicondutores.
Esses movimentos demonstram o empenho de várias nações em garantir uma posição de destaque no mercado de chips, com a crescente demanda por soluções tecnológicas inovadoras.