A inteligência de dados tem sido empregada de forma crucial na mitigação de desastres ambientais, que têm aumentado em frequência e severidade devido às mudanças climáticas. Soluções baseadas em dados têm sido aplicadas para prever e atenuar o impacto de eventos extremos, como secas, enchentes e queimadas, com maior precisão.
No estado de São Paulo, o uso de dados meteorológicos e imagens de satélite tem sido implementado na resposta a queimadas e secas, que ameaçam o agronegócio e recursos essenciais. Ferramentas avançadas de análise foram utilizadas para monitorar em tempo real as áreas mais suscetíveis a riscos, conforme observado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), permitindo um planejamento mais eficiente.
No setor agrícola, a inteligência artificial (IA) e o Big Data foram aplicados para prever emissões de gases de efeito estufa, como o metano, possibilitando a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis. Sensores inteligentes têm monitorado a gestão de resíduos e a fermentação entérica nos rebanhos, contribuindo para a redução do impacto ambiental.
Globalmente, iniciativas lideradas pela ONU foram desenvolvidas para aumentar a resiliência às mudanças climáticas, preparando as comunidades para lidar com eventos climáticos extremos até 2027. Sistemas de alerta precoce, baseados em IA, foram identificados como ferramentas promissoras para proteger populações vulneráveis e reduzir os riscos associados a desastres naturais.