O período de defeso para oito espécies de peixes amazônicos — aruanã, caparari, surubim, matrinxã, pirapitinga, mapará, sardinha e pacu — termina neste sábado (15/03). A partir de domingo (16/03), a captura desses peixes estará liberada para pescadores artesanais, conforme informou o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).
O defeso, que começou em 15 de novembro de 2024, visa proteger a reprodução e a população dessas espécies, garantindo a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. No entanto, a pesca do tambaqui continua proibida até 31 de março, e o pirarucu tem defeso permanente nos rios, sendo permitida apenas em unidades de conservação.
Segundo Karen Alves, gerente de Apoio à Aquicultura e Pesca do Idam, o defeso é essencial para preservar as espécies e manter os níveis sustentáveis de pesca. “Respeitar esse período é fundamental para a conservação dos peixes e para o equilíbrio ambiental”, destacou.
Com o fim do defeso, os pescadores artesanais retomam suas atividades, impulsionando a economia local e gerando emprego e renda. Um exemplo é o evento da Pesca do Mapará, realizado no município de Careiro da Várzea, a 25 km de Manaus, que ganha destaque após o período de proibição.
O que é o defeso?
O defeso é uma medida do Governo Federal que proíbe a pesca de determinadas espécies durante períodos específicos, visando proteger a reprodução e o recrutamento desses animais. A medida foi criada devido ao aumento da capacidade de captura, resultante da modernização das técnicas de pesca e da ampliação do número de embarcações, o que levou à redução das populações de várias espécies.
Próximos passos:
Tambaqui: Proibição até 31 de março.
Pirarucu: Captura permitida apenas em unidades de conservação.
O Idam reforça a importância de seguir as normas para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a preservação da biodiversidade amazônica.